AOS COLEGAS QUE SEGUEM NA LUTA CONTRA OS CRIMES, O NOSSO RECADO ...

SEJA BEM VINDO(A) AO BLOG DA ABASPE-RS. AQUI VOCÊ FICA SABENDO DE TODOS OS SEUS DIREITOS ADQUIRIDOS COMO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL "CONCURSADO", BEM COMO O PROCEDIMENTO PARA ADQUIRÍ-LOS DEPOIS DE SOFRER UM ACIDENTE EM SERVIÇO, EM PROL DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO E SUA SOCIEDADE.

SE VOCÊ TINHA UMA PESSOA NA FAMÍLIA, SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL QUE ENTROU EM ÓBITO OU FICOU COM ALGUMA DEFICIÊNCIA, DEVIDO UM ACIDENTE DE TRABALHO E NÃO SABE A QUEM PEDIR AJUDA, ENTRE EM CONTATO CONOSCO PELO BLOG OU PELO NOSSO E-MAIL ABASPE2010@GMAIL.COM E EM BREVE ENTRAREMOS EM CONTATO COM VOCÊ.

LOGO ABAIXO VOCÊ PODERÁ VISUALIZAR ALGUMAS HISTÓRIAS VERÍDICAS, PROJETOS, LEIS E PODERÁ TIRAR SUAS DÚVIDAS, POSTAR SUA OPINIÃO A RESPEITO DE ALGUM ASSUNTO, CRITICAR, SUGERIR, OPINAR E MUITO MAIS.

SE VOCÊ TRABALHA NA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRIGADA MILITAR, POLÍCIA CIVIL, INSTITUTO GERAL DE PERÍCIA OU SUSEPE, SE SIMPATIZA COM ESTES SERVIDORES PÚBLICOS, ADMIRA OU ENTÃO CONHEÇE ALGUÉM, SIGA O NOSSO BLOG E FIQUE POR DENTRO DAS POSTAGENS DA ABASPE-RS.

NOSSO OBJETIVO PRINCIPAL É AJUDAR TODOS OS COLEGAS DE TRABALHO QUE SOFRERAM UM ACIDENTE EM SERVIÇO OU NÃO MAS QUE AINDA NÃO CONSEGUIRAM RECEBER SUAS DEVIDAS INDENIZAÇÕES OU AQUELES QUE NÃO SABEM POR ONDE COMEÇAR, SE VOCÊ AINDA ESTA NA "ATIVA", PENSE BEM, AMANHÃ PODE SER VOCÊ, PEDIMOS SUA PARTICIPAÇÃO E APOIO, PARTICIPE!

QUEREMOS MOSTRAR O QUE A MÍDIA NÃO MOSTRA, CONTAR HISTÓRIAS VERÍDICAS QUE NINGUÉM CONTA AQUI NA REDE. NÓS SOMOS POLICIAIS INSATISFEITOS COM O AMPARO DO ESTADO COM O SEU SERVIDOR, DEPOIS DE SOFRER UM ACIDENTE EM SERVIÇO E ESTAMOS TRABALHANDO E UNINDO FORÇAS PARA QUE ISSO MUDE O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.

PARA ISSO, SE VOCÊ TEM UMA HISTÓRIA VERDADEIRA PARA CONTAR, NÃO PRECISA SE IDENTIFICAR, ENVIE UM E-MAIL PARA ABASPE2010@GMAIL.COM E EM BREVE ESTAREMOS POSTANDO VÁRIAS HISTÓRIAS VIVIDAS POR NOSSOS POLICIAIS, GARANTIMOS O SEU SIGILO.

A ABASPE É UMA UNIÃO DE POLICIAIS "INATIVOS" DE VÁRIAS IDADES, NOVOS E VELHOS SERVIDORES, VÍTIMAS DO DESCASO DO ESTADO NA HORA QUE MAIS PRECISARAM DO MESMO. SOMOS UMA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE SEM FINS LUCRATIVOS, QUE CRESCE, GANHA FORÇAS E ADÉPTOS A CADA DIA QUE PASSA, TRAZENDO ESPERANÇA A MUITOS SERVIDORES E SUAS FAMÍLIAS, LUTAMOS PRINCIPALMENTE POR MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS EM NOSSO PLANO DE CARREIRA E RAPIDEZ E AGILIDADE NAS INDENIZAÇÕES QUE HOJE DEMORAM ANOS PARA OS SERVIDORES OU SUAS FAMÍLIAS RECEBEREM.

SOMOS UMA FERRAMENTA AO SEU FAVOR, JUNTE-SE A NÓS NA LUTA CONTRA O DESRESPEITO, DESVALORIZAÇÃO DO SERVIDOR DA SEGURANÇA PÚBLICA AQUI NO ESTADO E A SUA DEMORADA E CANSATIVA LUTA PARA CONQUISTAR SEUS DIREITOS FINANCEIROS. FIQUE A VONTADE!



QUEM SOMOS NÓS

Minha foto
PORTO ALEGRE, RS, Brazil

quarta-feira, 27 de julho de 2011

MAIS UM POLICIAL APOSENTADO QUE SE UNE À CAMPANHA DA PEC 300, FAÇA ISSO VOCÊ TAMBÉM, JUNTE-SE A NÓS, SÓ A NOSSA UNIÃO FARÁ A FORÇA!!!

 
   Sou 2º Sargento da Reserva Remunerada da Brigada Militar, aposentado somente com os proventos da função, ao contrário do que muitos que se preocupam com a vida alheia pensam. 
  Minha vida é um livro aberto, tenho os mesmos problemas que muitos colegas, salário baixo, dívidas e também ao mesmo tempo uma boa quantia em dinheiro que o Estado me deve e não me paga, mas ao contrário, quando eu devo para ele e não pago, sou executado e não interessa que fique com o meu parco salário mais parco ainda. 
  Não tive apadrinhamento, nunca ganhei diárias de viagem, não participei de Operação Golfinho ou do efetivo da Casa Militar tão conhecida e almejada por alguns colegas que na ânsia de conseguir fazer parte desta, esquecem a sua categoria e vendem a própria alma nas campanhas eleitorais. 
   
   Acredito que o ser humano é algo difícil de enteder. Muitas vezes persegue os mesmos objetivos embora por diferentes caminhos ou até entram em confronto. Tenho comigo um exemplo de fácil comprovação; os colegas brigadianos ansiosos por reajustes salariais, por força de profissão se veem obrigados a ficar de frente para os manifestantes separados apenas por uma corda. Sei exatamente o que se passa nessa situação, o pensamento da tropa voa com as seguintes preocupações: 

- Por favor, não provoquem para que não precisemos agir com rigor, tomara que eles consigam o que querem, será que esse reajuste me atinge? Já atuei em tais situações e assim sendo posso falar de cadeira que tais pensamentos são quase que unânimes claro que existem aqueles que estão bravos, pois saíram de serviço pela manhã e não conseguiram ir embora, existem aqueles que num momento de distração da equipe de reportagem levaram um chute na canela desferido por um manifestante na intenção de provocar uma reação ou até mesmo para desrespeitar. No fundo no fundo, são todos iguais, esperam o mesmo tratamento, ou seja, que o Estado olhe para o seu estado de miserabilidade e lhes de o quinhão que merecem. 

   Custei a entender isso porque a minha Brigada Militar, era uma brigada cheia de ranço, as Praças eram pisoteadas desumanamente e eram punidas se conversassem demais com o povo, por isso cultuavam o ódio ao paisano ao contrário de hoje onde impera o culto ao PM relações públicas (RP), quanto mais conversar melhor. De tanto observar esses acontecimentos decidi que ia me aposentar e ter a voz que meus colegas não podem ter por força de profissão, e, assim hoje do alto dos meus 54 anos de vida e já aposentado, posso falar com toda a convicção: Não mais estou no policiamento ostensivo e, portanto doa em quem doer, estou DO OUTRO LADO DA CORDA.

Dagoberto Valteman 2º Sgt RR BM
Jornalista – registro MTE 15265
Tel Celular: 051 85136497 ou 84849380

O sucesso depende de 1% de inspiração 
e 99% de transpiração.
 
O sucesso é a expansão contínua da felicidade e a realização progressiva de objetivos compensadores

Dizem que as histórias têm 3 versões: a sua, a minha e a verdadeira....


   Caros amigos e colegas, peço que divulguem essa campanha, para que a população do Rio Grande do Sul e do Brasil saiba o que acontece, de verdade, em nosso Estado.

    Os Policiais Militares do RGS, profissionais trabalhadores, ordeiros e competentes, em respeito à população que sempre defendem, por vezes com o sacrifício da própria vida, vem a público esclarecer o que tem ocorrido na Corporação o que levou companheiros e seus familiares a desafiarem os desmandos do Governo do Estado.

    Venho por meio desta, mostrar que ao longo da sua existência, a Brigada Militar sempre se pautou pela hierarquia e disciplina e também pela credibilidade de seus serviços, estando sempre ao lado da população em todas as suas aflições e enfrentando com bravura as calamidades naturais que atingem o Estado. Ao nos formarmos, juramos defender a população com o Sacrifício da nossa própria vida e assim temos feito ao longo desses 173 anos de existência. 

   A Corporação combate o tráfico, a violência, atua na segurança de seus filhos nas escolas, trabalham na segurança de datas festivas aberta para a população, (sem remuneração extra) salientando que além de exercer todas essas funções recebendo um dos PIORES SALÁRIOS pagos pela categoria no Brasil (tabela ao Final). 

    O governo Dilma e Tarso, na sua campanha eleitoral juraram que iriam dar o aumento da PEC 300 e renovar contrato com SENASP e o que fizeram depois de se eleger cortaram o nosso PRONASCI, cada vez mais reduzem nosso salário e ainda por cima cortaram nossas horas extras. Será preciso acontecer no nosso ESTADO o mesmo que aconteceu com os Bombeiros no Rio de Janeiro para que os GOVERNANTES TOMEM CONSCIÊNCIA do que é a POPULAÇÃO sem SEGURANÇA PÚBLICA?  Como pode um estado com o tamanho do RIO GRANDE DO SUL, pagar tão pouco a classe policial em geral?
 
   Quando nos conscientizarmos e nos unirmos num elo consistente, sendo esta união do soldado mais novo ao oficial mais antigo, com certeza nossas reivindicações serão apreciadas de maneira diferente pelo governo estadual, pois SOMENTE UNIDOS SEREMOS FORTES?.
  
 
- AJUDEM AQUELES QUE SEMPRE OS AJUDARAM!!!

- NUNCA DEIXAMOS DE ATENDER E SOCORRER A POPULAÇÃO!

- MOSTRE A SUA INDIGNAÇÃO POR ESSE ATO DO GOVERNO!!!

- MOSTRE O SEU APOIO AOS POLICIAIS MILITARES!

- ENVIEM ESSA CARTA PARA TODOS OS SEUS AMIGOS...


SALÁRIOS BRUTOS DO BRASIL


01º - Brasília - R$ 4.129.73
02º - Sergipe - R$ 3.012.00
03º - Goiás - R$ 2.722.00
04º - Mato Grosso do Sul - R$ 2.176.00
05º - São Paulo - R$ 2.170.00
06º - Paraná - R$ 2.128,00 1
07º - Amapá - R$ 2.070.00
08º - Minas Gerais - R$ 2.041.00
09º - Maranhão - R$ 2.037.39
10º - Bahia - inicial - R$ 1.927.00
11º - Alagoas - R$ 1.818.56
12º - Rio Grande do Norte - R$ 1.815.00
13º - Espírito Santo - R$ 1.801.14
14º - Mato Grosso - R$ 1.779.00
15º - Santa Catarina - R$ 1.600.00
16º - Tocantins - R$ 1.572.00
17º - Amazonas - R$ 1.546.00
18º - Ceará - R$ 1.529,00
19º - Roraima - R$ 1.526.91
20º - Piauí - R$ 1.372.00
21º - Pernambuco - R$ 1.331.00
22º - Acre - R$ 1.299.81
23º - Paraíba - R$ 1.297.88
24º - Rondônia - R$ 1.251.00

25º - Pará - R$ 1.215.00

26º - Rio Grande do Sul - R$ 1.170.00

27º - Rio de Janeiro - R$ 1.031.38



·        Salientando, que vamos continuar a nossa LUTA, pela valorização dos POLICIAIS MILITARES, e se a melhor forma é a PARALIZAÇÃO TOTAL IREMOS EM FRENTE !!!!

A QUEM INTERESSA UMA POLÍCIA MAL PAGA???

Por Fábio F. Figueiredo, Inspetor de Polícia
 
 


Defina CRIME: “É todo o ato realizado em pecado, ou seja, cometido de propósito ou conscientemente para prejudicar alguém ou obter um proveito ilegítimo ou irresponsável” 

Quando consideramos a questão da segurança pública no Brasil e em especial no Estado do Rio de Janeiro, verificamos que existe uma percepção coletiva de que o profissional que desempenha essa atividade “na ponta”, na “linha de frente” deveria ser prestigiado, bem remunerado e amparado para que possa COLOCAR EM RISCO o seu bem maior, qual seja a sua própria vida, na defesa da sociedade.

Paradoxalmente é comum ouvir das mesmas pessoas que assim entendem (quando os sindicatos representantes das classes policiais defendem uma maior remuneração para seus representados), que aqueles profissionais SABIAM quanto iriam receber quando realizaram o concurso público para o cargo ou função, não sendo razoável que “agora” venha demandar dos gestores públicos e da sociedade uma remuneração mais elevada, como necessária para conferir-lhes dignidade e segurança para seus familiares na eventualidade de sua morte em razão do exercício regular da profissão.

Policiais estão colocados na categoria de “funcionários públicos”, quando na realidade não o são porque a sua práxis diária exige destes homens e mulheres muito mais do que é exigido de qualquer outro “funcionário” público. 
 
Dizemos em nossas reuniões que somente o Agente de Autoridade (o policial) SANGRA e MORRE pelo serviço público, por isso entendemos que somos SERVIDORES públicos e não apenas FUNCIONÁRIOS públicos, como a maioria.

“Funcionários públicos” possuem horário de entrada e saída, não fazem hora extra, mas se o fizessem certamente receberiam pelas horas extras trabalhadas. Fazem juz a férias anuais, a licença prêmio e não carecem de autorização superior para se ausentar do estado ou do país, além de ser permitido que exerçam outras atividades remuneradas ou que tenham mais de uma matrícula, como no caso de médicos, professores, etc.

Aos policiais é exigida DEDICAÇÃO INTEGRAL ao trabalho, acatamento às convocações (antes esporádicas e há anos cada vez mais freqüentes) para participar de Operações, Escalas de Reforço, permanência em serviço em suas unidades ATÉ QUE ESTEJA CONCLUÍDO o procedimento de autuação ou investigação em andamento, não sendo ainda permitido àqueles que se encontram “na ponta” o gozo de férias em meses de “pico de demanda” como Dezembro, Janeiro e Fevereiro ou em ocasiões festivas para a cidade e o estado onde o afluxo de turistas e visitantes diversos se multiplica (Panamericano, Copa do Mundo, Olimpíadas, etc).

O segundo emprego, buscado por muitos para complementar sua renda e ofertar dignidade às suas famílias é ILEGAL, mas deixa de ser fiscalizado pelos SUPERIORES e CHEFES IMEDIATOS pela impossibilidade de confrontar os “infratores” com os vencimentos indignos oferecidos pelo Estado a estes profissionais. E, assim o fazendo, evitam o arrefecimento dos ânimos dentro daquele substrato profissional, que levaria a movimentos paredistas legítimos e necessários ao aperfeiçoamento das relações institucionais e à profissionalização das polícias.

Mas onde fica o NOVO GOVERNO, a PEC 300 e a CRIMINALIZAÇÃO DA POLÍCIA neste contexto? E porque nos referimos a certo PROBLEMA DO COMPLEXO DO ALEMÃO?

Analistas políticos, sociólogos, jornalistas e economistas destacam há meses que as contas do Governo Federal e as previsões de aumento das despesas para o NOVO GOVERNO não fecham, condenando o país a uma espiral perversa que impediria que as metas de Superávit Primário fossem alcançadas e/ou mantidas. E desta forma as promessas de campanha da candidata e a votação da PEC 300 vão sendo TORPEDEADAS pelas Lideranças Políticas na Câmara, tentando de todas as maneiras inculcarem no imaginário popular que o recrudescimento da violência no Rio de Janeiro NADA TEM a ver com o reconhecimento de uma MELHORIA SALARIAL para os profissionais da área.

O líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), comentou que não “há vinculação de um tema com o outro”. E disse que a PEC 300 está num impasse devido à rejeição da matéria pelos governadores eleitos, visivelmente PASSANDO A BOLA e o ônus político para os estados.
Já o líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), por sua vez, disse que colocar a PEC 300 em pauta devido à violência no Rio deixaria transparecer a impressão que as facções criminosas estão pautando o Legislativo.
 
“Não se pode fazer oportunismo mórbido. A segurança precisa de um debate amplo. Votar daria sinal que estamos sendo pautados pela violência, por traficante”, disse.
 
Porém as mesmas “LIDERANÇAS” governamentais desejam ardentemente colocar em votação a questão da legalização dos BINGOS, sem ter o mesmo “escrúpulo” quanto ao fato de estarem sendo “pautados” por outras instâncias criminosas, como vazou recentemente para a sala de imprensa pelos próprios microfones e alto-falantes da casa.
Deste modo tais “lideranças” Legislativas, somam esforços ao Executivo Estadual e Federal em um esforço conjunto para CRIMINALIZAR as legítimas demandas dos Agentes de Autoridade por um reconhecimento digno em seus contracheques que faça juz ao empenho e sacrifícios demandados em nome da Segurança Pública Nacional.
 
Enquanto isso o Judiciário e o Ministério Público, que fingem NADA TER A VER com os orçamentos ou os destinos da Segurança Pública (e na prática, dentro do modelo atual não têm mesmo), tratam de encaminhar suas demandas por melhores vencimentos ao Congresso, promovendo o aumento a Juízes e também Promotores, que de forma idêntica, nos mesmos moldes do proposto pelo STF (fixado em 14,79%), elevam o TOPO DA PROFISSÃO (Procurador-Geral da República) a míseros R$ 30.675,48 com vigência a contar de janeiro de 2011, refletindo-se em todas as categorias inferiores do Judiciário e do Ministério Público.

Então, por essa “lógica governamental criminosa” somos nós, os POLICIAIS (em razão do nosso grande efetivo nacional), que seríamos os responsáveis pelo DÉFICIT orçamentário projetado e não o SACO DE BONDADES distribuídas a aliados políticos ou os aumentos projetados para o Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público.
 
Faz sentido.
Afinal, nós, os policiais, somos DESCARTÁVEIS. Somos utilizados e acordo com as conveniências políticas do momento, consoante a pauta da mídia e da imbecilidade do crime organizado (?) que ainda não percebeu o que os bicheiros perceberam décadas atrás quando assumiram o controle do carnaval, pautando as agendas municipais e estaduais às suas conveniências.
 
E, ao que parece ninguém dentre os “sábios” do Executivo, Legislativo, do Ministério da Justiça ou da Secretaria Nacional de Segurança Pública assistiu ao filme Tropa de Elite 2, porque se o tivessem feito perceberiam o risco tremendo para a democracia que representam as milícias que são, salvo engano, nada mais do que uma “evolução perversa” da segurança privada promovida pelos policiais aos empresários, ricos e bem nascidos nos “bicos”, nos segundos empregos. Segurança privada essa que agora é estendida criminosamente aos substratos mais frágeis da população.
 
Quanto ao PROBLEMA DO COMPLEXO DO ALEMÃO, para o desespero dos políticos nacionais, a sociedade teve o vislumbre (ainda que pálido) do que representaria ter uma polícia eficiente, precisa e livre das amarras das agendas de conveniência momentâneas.
Livres da escravidão, bafejados pelos ares da liberdade e da paz, até mesmo o homem médio, o cidadão mais humilde, percebe que existe OUTRA REALIDADE que pode ser alcançada e vivenciada, não sendo mais possível um retrocesso aos descasos públicos de alhures, mesmo passadas as agendas da Copa do Mundo e das Olimpíadas.
 
E como explicar a este mesmo cidadão que temos um sistema Jurídico que possui uma POLÍCIA MAL PAGA atuando na investigação, na coleta da PROVA (indícios de materialidade autoria), enquanto o Ministério Público (Promotores, Analistas e Técnicos) e o Judiciário (Juízes, Analistas e Técnicos) desfrutam de excelentes vencimentos e diversos benefícios negados àqueles que lhes oferecem a MATÉRIA PRIMA para as denúncias e julgados?
 
A quem interessa uma POLÍCIA mal paga, fragilizada pelo abandono e ausência de benefícios indiretos concedidos a outras categorias funcionais composta igualmente por Operadores do Direito?
Certamente que não interessa ao cidadão comum e muito menos ao País ou ao Estado de Direito Democrático.
E apesar dos problemas e das críticas que podem ser feitas à Operação Avalanche, como “batizaram” os caveiras, o SUCESSO obtido até aqui com a LIBERTAÇÃO da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão parecem apontar para a NECESSIDADE de que sejam “sacrificados” os POUPUDOS AUMENTOS do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público em prol de um reconhecimento mais expressivo às categorias Policiais Civis, Militares e Bombeiros Militar.
E seria bom que esse desprendimento e “espírito cívico” fossem propostos pelas LIDERANÇAS destes poderes constituídos, antes que o cidadão brasileiro comece a fazer contas, verificando que R$ 30.000,00 (Trinta mil Reais) mensais, fora os benefícios indiretos, pagariam vencimentos melhores a 10 (Dez) Policiais Civis, Militares e Bombeiros.
 
Termino parafraseando um anuncio veiculado tempos atrás pela Ordem dos Advogados do Brasil que dizia que “Sem advogado não existe justiça” o que efetivamente é uma verdade, porém "SEM POLÍCIA NÃO EXISTE SOCIEDADE" e agora a escolha está nas mãos dos cidadãos deste estado e desta nação. 

Por fim, mas não menos importante, reproduzo (sem autorização formal, mas certo da autorização tácita de nossa amizade) um e-mail postado por um colega e amigo em um Grupo de Discussão de Policiais Civis cariocas e fluminenses que dá bem O TOM de nosso desespero, inconformismo, desgosto e descrédito para com o Estado Brasileiro, representado pelos Governos Federal e Estadual.
 
Segue o texto do referido e-mail postado pelo colega Luiz:
“Em recente entrevista concedida à apresentadora Marília Gabriela em seu programa do GNT, o desembargador Walter Maierovitch, presidente da Fundação Giovanni Falconni, foi diretíssimo ao ponto, citando o próprio Giovanni Falconni, Juiz italiano que combateu a máfia, diga-se de passagem, com muito êxito sendo, porém assassinado quando a máfia explodiu o seu carro e todos os demais que estavam na ponte que foi também explodida.

Mas, vamos à frase que me impressionou tanto e que acho que deveria ser o lema de nossas campanhas por melhores salários, melhores condições de trabalho e mais dignidade:

"Quando o Estado abandona seus servidores, deixando-os à mercê do outro lado, 
é porque, muito provavelmente,
o Estado está do outro lado!" 

Simplesmente GENIAL !!!
Estive, ao longo destes já muitos anos de grupo PCERJ, pensando nisso; exatamente nisso, mas jamais consegui sintetizar o que pensava em uma frase, mas agora eu tenho a frase.

Não é por acaso que ganhamos pouco, não é por caso que não temos um decente plano de carreiras, não é por acaso que não temos plano de saúde ou hospital decente, não é por acaso que somos tratados como capitães-do-mato, (caçadores de negros fujões), não é por caso que somos vítimas de assédio moral de chefes e delegados, não é por acaso que sofremos as punições geográficas, não é por acaso que todas estas coisas acontecem. Elas, estas coisas, pretendem abater o nosso moral, para poder comprar a nossa moral!

Uma pessoa abatida, sofrida, humilhada, com dificuldades, acaba, depois de muita luta, por se acostumar com isso.

Grita muito no primeiro dia, grita no segundo, fala alto no terceiro, fala no quarto, sussurra no quinto, se cala no sexto dia.

É nisso que apostam os nossos "donos", se o Leblon e a Barra forem muito bem, que se dane Vigário Geral.
Sempre fui moderado e conciliador, mas hoje acredito firmemente que não há mais como fingir que não percebemos isso.
O Estado é "meu" inimigo!

O que serve ao Estado não me serve.

Certamente os donos do estado não estão pensando em como eu vivo e como vive a minha família e a de todo policial. Que continuemos morrendo na folga, que morramos nas batalhas dos morros, que ganhemos pouco para que a nossa corrupção seja bem baratinha, afinal de contas todo cidadão tem direito de fumar um baseado, de comprar droga, de comprar peças de carros roubados, de vender sem nota-fiscal, de transitar com seus caminhões com mercadoria sem nota fiscal, de receber propina para aprovar obras, de receber propina para não fiscalizar, de receber propina para votar a favor do dono do Estado, e ao final de tudo dizer: como é corrupta a nossa polícia.

Chega!
Para mim, o Estado está do outro lado!”
 
 
Ilustrações: Fábio Figueiredo 
Postado por Sergio Siqueira



quinta-feira, 21 de julho de 2011

QUEM SABE NÓS TIRAMOS ESSE DINHEIRO DE SEUS SALÁRIOS E NÃO MEXEMOS NOS COFRES PÚBLICOS, ACHAMOS QUE O POVO TAMBÉM CONCORDA, O QUE O SRª ACHA DISSO?



Segurança Pública não dá voto”, diz Marco Maia .
Sex, 08 de Julho de 2011 16:08 
 
Comunicação Social ..Presidente Marco Maia-PT mancha sua imagem
. Os desdobramentos pela luta do piso nacional das polícias começam a desmascarar as reais intenções de alguns políticos partidários. Depois da infeliz declaração do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral que chamou os bombeiros fluminenses de “vândalos irresponsáveis”, que repercutiu negativamente contra a categoria mais conceituada mundialmente. Como admitir ser vândalo quem arrisca a vida para salvar vidas. Agora caiu a máscara do presidente da Câmara Federal, Deputado Marco Maia.

O presidente da Câmara Federal, Deputado Marco Maia(PT/RS) declarou que a segurança pública não dá voto. Essa afirmação foi presenciada por três deputados federais, denunciada e gravada na Comissão de Segurança Publica da Câmara Federal, na audiência pública do dia 5/07/2011.

Nesse momento estavam na audiência representantes do Sinpol-RS, juntamente com outras entidades sindicais e associativas de policiais civis e militares de vários estados do Brasil que vaiaram a observação do presidente Marco Maia. Representaram o Sinpol-RS, em Brasília/DF, os diretores Luiz Henrique Viacava e Luiz Henrique Santos.

Entidades policiais criam estratégia para piso nacional

As entidades classistas decidiram criar um material didático para esclarecimento e publicidade dos reais objetivos do movimento em defesa das PECs 300/08 e 446/09, do piso nacional. Elas vão estabelecer um dia D, com data ainda não definida, para a vinda a Brasília de caravanas de policiais e bombeiros a fim de pressionar o Congresso e o Executivo a votarem o segundo turno das propostas que tratam do piso nacional das categorias.

Também foi criada uma comissão especial pelo presidente Marco Maia que irá analisar a PEC 300. Os policiais decidiram apoiar a comissão desde que seja mantido o texto aprovado em primeiro turno, contemplando inativos e pensionistas.

Foi criada também uma comissão de estudos atuariais para calcular o real impacto financeiro nas contas dos governos estaduais com a implantação do piso nacional, para confrontar com os discursos de ministros da área econômica e de governadores em relação ao verdadeiro impacto. Ainda será realizado um fórum para esclarecer os objetivos do piso nacional e do Fundo Nacional de Segurança Pública. Esse fundo seria criado com recursos já existentes do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (I.P.I)

Para o diretor sindical do Sinpol-RS, o nó da questão do piso nacional não é apenas econômico-financeiro. “A segurança pública não é prioridade de governos. O deputado Marco Maia esquece que segurança pública eficaz é a principal alavanca de entrada de divisas na indústria do turismo internacional”, analisa Henrique Viacava.

Votação do piso depende do PT, PMDB e PSDB

Para colocar as propostas em votação em Plenário imediatamente depende de uma solução conciliada entre os lideres da Casa Legislativa, expressada na assinatura de requerimento. No total são 12 lideranças partidárias na Câmara Federal. Já assinaram nove(9) líderes, faltando apenas as assinaturas do PT, PSDB e PMDB.

Saiba a seguir os líderes que assinaram o requerimento de apoio da PEC do Piso Nacional:

PSB - Ana Lúcia Arraes De Alencar, dep.anaarraes@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PR - Lincoln Diniz Portela, dep.lincolnportela@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
DEM - Antônio Carlos Peixoto De Magalhães Neto, dep.antoniocarlosmagalhaesneto@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PP - Nelson Meurer, dep.nelsonmeurer@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PDT - Giovanni Corrêa Queiroz, dep.giovanniqueiroz@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PV - José Sarney Filho, dep.sarneyfilho@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PSC - Carlos Roberto Massa Júnior, dep.ratinhojunior@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PSOL - Francisco Rodrigues De Alencar Filho, dep.chicoalencar@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
PMN - Fábio Salustino Mesquita De Faria, dep.fabiofaria@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.



O Sinpol - RS orienta os colegas para que enviem mensagens para as bancadas do PT, PSDB e PMDB da Câmara dos Deputados pedindo a colocação em pauta da PEC do Piso das Polícias.

Segue abaixo o endereço eletrônico dos líderes das bancadas que ainda não assinaram o requerimento:


PT – dep.pauloteixeira@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

PMDB – dep.henriqueeduardoalves@camara.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.




COMENTÁRIO DA FOLHA DA CLASSE
- Com repugnacia que leio a declaração deste senhor, que hoje esta na Presidência da Câmara dos senhores Deputados Federal, posso dizer que envergonhando aqueles que ainda prestam serviços a comunidade, envergonhando pois este político de carreira, já passou por vários cargos políticos, bem informado e incapaz de fazer alguma coisa. Fico envergonhado de  recebido este senhor em minha associação classista, quando em época de campanha politica, sim na minha Associação, trazido por colegas, Policiais Militares, Presidente de Associação de Bairros, filhos de amigos, tudo isto registrado, lá este senhor comentou que tinha conhecimento de nossas lutas, mostrou ter conhecimento de várias coisas que nós através de documentos lhe encaminhava.
 
- Lembro com desprezo uma declaração feito por este senhor, que até o presente momento não se concretizou, que ele se intitulava ser o vice presidente do república do Brasil, até um determinado mês do ano, isto não se concretizou e Deus há de ajudar que não aconteça. tenho que relatar o que ele disse ou os companheiros reunidos la naquele dia esqueceram as profecias deste mal agouro e  horripilante politico, que desejava a morte de pessoas para acender na sua carreira, lembram disto, ou terei que reunir todos aqueles e refrescar suas memórias.
 
- Lembram que eu várias vezes comentei isto em reunião, este senhor vem em nossa casa pedir votos, comenta que sabe de nossas nescidade, faz comentários sem própositos e hoje diz que Segurança Pública não da voto, meu Deus.  Sr Marcos Maia e o Sr Sérgio Cabral, a justiça divina não falha.
LCBergenthal - Editor deste Blog -DRT-RS - 15.482

COMENTÁRIO DA ABASPE-RS

 - Na verdade, não existem palavras para expressar toda essa revolta contra esse tipo de gente... não temos muito o que falar e sim fazer...queremos dizer que o rosto deste político e a relação dos outros políticos que estão nos "apoiando", ficará neste blog enquanto ele estiver na rede e que independente de partido político, acho que esses nomes que estão lá lutando por nós mas ainda são minorias mas estão lá, devem sim ganhar seus votos nas próximas eleições, quanto a este cara aí, deixa a foto dele aí e vamos esperar as próximas eleições...

ABASPE-RS

segunda-feira, 18 de julho de 2011

SERÁ APENAS MAIS UMA PROMESSA? EM QUANTO TEMPO SRº GOVERNADOR? BUSCAMOS MUDANÇAS IMEDIATAS, JÁ ESPERAMOS DEMAIS!!!


Tarso Genro quer elevar o piso e reduzir o teto salarial 


Governador discutirá o tema no Conselhão
e diz que ouvirá posições da 
magistratura e do Ministério Público


Samir Oliveira
MARCO QUINTANA/JC
Em aula magna pelos dez anos da universidade, Tarso Genro prometeu melhorias para a Uergs
Em aula magna pelos dez anos da universidade, Tarso Genro prometeu melhorias para a Uergs
O governador Tarso Genro (PT) está disposto a enfrentar a disparidade entre salários existente no serviço público gaúcho. Ele defende um piso maior e a redução do teto. Hoje, o petista receberá a redação final da carta de concertação aprovada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão), na qual, entre outras recomendações, está a sugestão de que seja reduzida a diferença entre os menores e os maiores salários do Estado. Tarso pretende se apoiar no respaldo dos conselheiros para iniciar uma discussão sobre o assunto.

"Tenho visto que existe um grande apoio no conselho para que se tenha um teto razoável. E temos que trabalhar também o piso, que precisa ser elevado", declarou ontem o governador após aula magna em homenagem aos dez anos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).


O petista se espelha em outros países para alavancar o debate. "Na Suécia, a escala salarial vai de um para sete no serviço público. Claro que não vamos conseguir isso, mas a primeira coisa a ser feita é verificar qual a relação entre o menor e o maior salário aqui no Estado", compara.

O assunto é polêmico e encontra resistências em outros Poderes. No Rio Grande do Sul, o Executivo e o Legislativo consideram que o teto é R$ 24,1 mil. Porém, o Judiciário e o Ministério Público entendem que o teto é R$ 26,7 mil - valor da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em ocasiões anteriores, o governador já havia demonstrado ser simpático a um teto correspondente ao seu próprio salário, fixado em R$ 17 mil. Tanto que quando os deputados estaduais aumentaram seus vencimentos, no final de 2010, de R$ 11,5 mil para R$ 20 mil - podendo também ser elevado o salário do governador e de seus secretários -, Tarso abriu mão do reajuste. A disparidade entre os salários do funcionalismo já estava na pauta do Piratini desde as discussões sobre o plano de sustentabilidade financeira. Um dos argumentos utilizados pelo governo para aumentar a contribuição previdenciária sobre os maiores vencimentos era o de que é muito pequeno o número de servidores que recebem salários elevados. 


O chefe da Casa Civil, Carlos Pestana (PT), já havia atacado a discrepância entre os salários ainda em maio, durante um seminário que discutia as medidas do pacote. No evento, ele considerou uma "distorção" o fato de que 18% dos servidores absorvem 57% da folha de pagamento do Estado, enquanto os 82% restantes respondem por 43% dos gastos com pessoal. Os 18% de funcionários públicos aos quais Pestana se referia são os que foram atingidos pela reforma previdenciária aprovada na Assembleia Legislativa, que aumenta de 11% para 14% a alíquota sobre quem ganha mais de R$ 3.689,66.


O governador Tarso Genro sabe que enfrentará resistências, se recusa a falar em um valor ideal para o teto salarial do Estado, mas promete diálogo. "Vamos fazer isso com tranquilidade e ouvir o MP, a magistratura e os fiscais (do Tesouro)."

Governador critica política salarial de Lula e ‘conformismo' das corporações sindicais

Na aula magna que proferiu ontem em homenagem aos dez anos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), o governador Tarso Genro (PT) criticou a política salarial implementada na gestão do ex-presidente Lula (PT, 2003-2010), de quem foi ministro durante sete anos.

Tarso disse que as corporações sindicais hoje em dia estão concentradas em demandas meramente "economicistas e imediatas". E recriminou o que considera "conformismo" por parte dos sindicatos, que se contentam com conquistas limitadas. 


"O movimento sindical ou é puramente economicista, ou é conformista. A política de salário-mínimo do governo Lula foi revolucionária, mas, pelo amor de Deus, está muito aquém do ideal", disparou o governador.


Toda a palestra foi centrada no argumento de que "o Estado foi capturado pelo capital financeiro internacional". Tarso observou que os governos nacional e estadual não têm autonomia, pois precisam seguir as orientações do capital financeiro mundial.


"Quase 40% dos recursos da União são destinados a pagar e rolar a dívida pública. Aqui no Rio Grande do Sul, são cerca de R$ 400 milhões por mês para pagar a dívida", acusou. 


Ele considera que é preciso fazer uma "profunda revolução democrática que impeça a captura do Estado pelo capital e o coloque sobre o controle da sociedade civil". O petista aponta que um caminho possível para que isso ocorra é aproximar a democracia direta da democracia representativa.

"Há uma contradição entre as reivindicações dos movimentos sociais e a representação política tradicional. Os foros dos parlamentos estão descolados da luta de classes na pós-modernidade", observou.

Universidade terá aumento de 30% no orçamento

O governador Tarso Genro (PT) assegurou ontem que aumentará em 30% o orçamento da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) no próximo ano. O valor representa um recurso anual de R$ 31,2 milhões para 2012. Neste ano, o orçamento da Uergs é de R$ 24 milhões.

A universidade foi homenageada ontem por completar dez anos neste domingo. Antes do início da sessão plenária de ontem na Assembleia Legislativa, o grande expediente proposto pela deputada Marisa Formolo (PT) homenageou a instituição e contou com a presença de reitores e autoridades da instituição de ensino.


Muitos parlamentares da atual legislatura estavam na sessão que aprovou o projeto de lei de criação da Uergs, em junho de 2001. É o caso de Adilson Troca (PSDB), que, na época, fazia oposição ao então governador Olívio Dutra (PT, 1999-2002). O tucano é autor da emenda que previa que o reitor da Uergs fosse eleito pela comunidade acadêmica da universidade.


O deputado Adroaldo Loureiro (PDT) também estava na sessão que aprovou a criação da Uergs e lembra que o projeto chegou bem "azeitado" no Parlamento. "Foi bastante tranquilo, havia sido feita uma discussão por todo o Estado", recorda. Outra liderança envolvida no processo de criaçao da Uergs lembrada pelos parlamentares ontem foi o atual secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque (PSB).
 

Carta de Concertação pauta a reunião do 

Conselhão hoje à tarde

 

A pauta da reunião do pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão) prevê para hoje, às 14h, a entrega da Carta de Concertação, aprovação de propostas ao Plano Plurianual, além da apresentação do balanço do semestre. Os trabalhos começam com Tarso recebendo dos integrantes do comitê gestor do Conselhão a Carta de Concertação, documento que propõe uma agenda sustentável para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, para servir de referência à elaboração e execução das políticas e ações do governo do Estado. Além disso, está prevista a apresentação dos resultados dos debates de quatro das 12 câmaras temáticas que compõem o Conselhão. Esses grupos de trabalho já encerraram suas atividades.




ENVIADO PELO COLEGA
Dagoberto Valteman-2º Sgt RR BM
Dpto Ass. Just. Seg Publ. FESSERGS
Tel Celular: 051 85136497 ou 84849380
Blog: Valteman.blogspot.com
Site Federação: www.fessergs.com.br

POR UMA SEGURANÇA PÚBLICA MELHOR JÁ!

Caros Milicianos,

Nos dias 5 e 6 deste, nos reunimos em Brasília para junto com demais lideranças de policiais e bombeiros dos demais estados deliberarmos sobre novas ações para pressionar o governo federal na votação da Aglutinativa das PECs 446/300. Concluímos que se não desenvolvermos ações “radicais – objetivas” o Congresso Nacional continuará procrastinando (“empurrando com a barriga”), e o Piso Nacional para a Segurança Pública – PNSP não sairá do papel.

Definiu-se então que o dia 9 de agosto será o dia “D”. Nesse dia policiais civis, policiais militares e bombeiros militares acamparão em frente ao Congresso Nacional de onde só sairão com a votação do segundo turno da PEC dos policiais.

Com vistas a continuarmos nos deslocando para permanecermos na luta pelo piso nacional, vimos recorrer a cada policial e bombeiro militar no sentido de colaborar com a compra de camisas confeccionadas para propagar nossos anseios.
 Cada camisa sairá pelo valor de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), e a casadinha sairá por R$ 40,00 (quarenta reais).
PEC 300 JÁ!
 Na luta por um piso nacional, 
seu engajamento é fundamental!
SD JESUS, Lázaro Silva de
Coordenador Executivo Do Observatório da Cidadania – OBCI/BA